É estranho falar sobe uma maternidade consciente se toda maternidade deveria ser assim, né? Deveria ser pleonasmo, mas não é.

Esse é o nome dado a maternidade com mães mais conscientes, que sabem e escolhem o tipo de criação que querem dar aos seus filhos.

Essas mães (e pais) costumam querer aprender mais sobre os assuntos que envolvem a maternidade, lendo, compartilhando informações e, muitas vezes, fugindo daquele padrão conhecido pela medicina ou praticado pela família há anos.

Sabe aquela frase “Fiz assim e meu filho sobreviveu”? Então, na maternidade consciente a mãe não pretende que o filho apenas sobreviva, mas que viva saudável, feliz e respeitado.

Na maternidade consciente conversamos não apenas sobre a parte prática, mas também o emocional e psicológico dos pais e da criança. Assumimos nossas fraquezas, pedimos desculpas e nos esforçamos para não errarmos novamente.

Precisamos estar abertas para aprender e melhorar a cada dia. É importante termos consciência para não repetirmos aqueles padrões que nos foram ensinados, como criar com autoritarismo, gritar, bater e não validar os sentimentos da criança. Precisamos ir além, observar nosso filho como um ser individual, único, que merece respeito como qualquer pessoa. Ouvi-lo, deixá-lo se expressar.

Precisamos dar colo, amor, carinho e cuidado.

E tudo isso sem seguir uma receita de bolo, porque educar filhos não é simples assim. Cada criança é uma, cada família é diferente e cada história é única. Por isso a mesma coisa não vai servir para mim e para você.

A maternidade consciente nos convida para esta criação com mais empatia e amor. Do jeitinho que tem que ser. <3

Foto: Lela Beltrão