Quantas mulheres eu ouvi contarem dos sofrimentos durante o parto!? E não digo o “sofrimento” da dor. Digo da violência obstétrica mesmo, que atinge pelo menos uma em cada quatro mulheres no Brasil! 🥺
“Violência obstétrica, Thais? Nunca ouvi falar!” Pois é. O que parece impossível e desumano, existe! Médicos tratando mulheres como lixo em um momento que deveria ser mágico e incrível, que é a chegada do seu filho.
Violência obstétrica engloba agressões físicas, verbais e psicológicas durante o parto, pós parto e puerpério. E os relatos de mulheres que sofreram isso são de arrepiar, chorar, cortar o coração. 💔
Nos últimos dias veio à tona o depoimento da influencer e empresária @shantal sobre seu parto tão esperado. Ela contratou um obstetra super conhecido que acompanha mulheres famosas, o Dr. Renato Kalil, justamente achando que teria o parto dos sonhos.
Mas no dia do nascimento foi um show de horrores, segundo o que ela conta (e aparece em um vídeo gravado pelo marido).
O médico chega a falar “P0rR@, faz força. Filha da mãe, ela não faz força direito. Viadinha, que ódio, não se mexe, pOrR@”, gritando.
A influencer ainda diz que ele RASGA a vagina dela com as mãos, porque ela teria negado fazer episiotomia de rotina, que é o corte no períneo. Imagina ter sua vagina rasgada pelas mãos do médico! 😵
Ela ainda conta que o médico falou pro marido dela: “olha aqui ela tá toda arrebentada. vou ter que dar um monte de ponto na perereca dela. Olha aí onde vc faz sexo, tá tudo fodi&$!”
Também teria falado da vagina dela pra outras pessoas: “ficou arregaçada! Se não fizer episiotomia vc vai ficar igual”
Além disso, o médico teria postado nos stories o sexo do bebê que a mãe queria que fosse surpresa e a família dela soube pelas redes sociais do médico e não pela própria Shantal! 😠
Lamento DEMAIS por tudo isso. E minha vontade era de dar um abraço forte nessa mulher!
A violência obstétrica foi reconhecida pela OMS em 2014. E a luta é diária pra que esses crimes sejam vistos, os criminosos presos e os profissionais respeitem cada vez mais as mulheres.